Armando Alves
– Paris 2017
Esta a designação da exposição antológica breve,
que de 15 a
25 de Março de 2017, estará patente ao público na galeria Fauve, em Paris. Para
ela foi editado um magnífico catálogo com design gráfico de Armando Alves e
texto de Laura Castro. O mesmo contou com o apoio da Fundação Eng. António de
Almeida, que desde 1968 vem desenvolvendo uma importante acção em prol das
artes e da cultura em Portugal.
A exposição antológica de Armando Alves inaugura a
galeria Fauve, em Paris, que se pretende lugar de encontro entre a arte e
artistas, particularmente portugueses e franceses. Com trabalhos que percorrem
o trajecto do artista, de meados dos anos 50 até à actualidade, a exposição
dirige-se ao público francês e à comunidade portuguesa residente em França, em
particular. Armando Alves regressa a Paris, depois de aí ter exposto, há muitos
anos, com um grupo de artistas que deixava para trás o período de aprendizagem
na Escola Superior de Belas Artes do Porto e explorava os caminhos de afirmação
da sua obra. Quatro Vintes, assim se chamava esse grupo, em alusão bem-humorada
à classificação obtida no final do curso. Se, nessa altura, Armando Alves
mostrava o trabalho da época, esta exposição detém-se em peças emblemáticas de
alguns dos momentos mais significativos do seu percurso. Cada artista responde
às solicitações do seu tempo e aos modelos culturais da sua época, aos quadros
de referência mental da sua formação, mas só se for capaz de conciliar esta
dimensão colectiva com a sua singularidade, acabará por integrar, naturalmente,
as experiências e o legado que se lhe apresenta. A evolução de Armando Alves
manifesta claras influências de correntes artísticas do tempo que foi o seu e
aponta para uma direcção própria, para um entendimento da pintura, com o qual
se identifica, e que consolidou na produção que chega aos nossos dias. Abrem a
exposição trabalhos dos anos 50 elaborados no quadro de uma cultura artística
profundamente marcada pelo neo-realismo e por elementos visuais de raiz
popular. Esta iconografia – geograficamente e cronologicamente situada – ira
perder-se para uma pintura que evolui de formulações geometrizadas, planos de
cor e sinais de paisagem estilizados, até se encontrar próximo do informalismo
dos anos 60, altura em que o pintor se dedica a uma série de experiências
abstractas de forte incidência matérica e textural. Não que se tenha perdido
completamente o molde da paisagem, que continua a ler-se em opções de carácter
compositivo, mas a riqueza da matéria e o trabalho oficinal impuseram-se face a
outras referências.
Ao longo da década de 70, o gosto da
experimentação, então evidenciado em telas-objecto, telas fendidas, tratadas de
modo pouco convencional, como acontece com uma das peças expostas, trouxeram à
obra de Armando Alves o ar de família daquela época. O que aconteceu na etapa
seguinte, que a exposição também documenta, foi assim descrito por Vasco Graça
Moura, no ano de 1981: Em 1978
a pintura de Armando Alves era feita sob o signo do
arco-íris: estava aí, por excelência, o princípio motor da variação geométrica
e cromática das suas telas. Um certo impulso, de raiz expressionista e gestual,
derivado de fases anteriores, se ainda imprimia naquelas as suas marcas
atmosféricas, convertia-se sobretudo no feixe altamente disciplinado das sete
cores do espectro; e nos quadros avultava, a partir dele, a importância
concedida aos valores de construção, acentuando outra das coordenadas
constantes desta pintura. Mas a sua pintura seguiria o caminho que interessava
ao artista e nos anos 80 reintroduz-se a paisagem na sua obra, numa
reinterpretação de valores académicos do passado, nomeadamente o modelo da
janela renascentista ou a linha do horizonte, numa revisitação de modelos
românticos ou na contemporaneidade da paisagem inventada no olhar de cada um. O
crítico Fernando Pernes foi dos primeiros a referir-se à sua obra de paisagem,
falando de campos de luz, manchas atmosféricas do erguer da madrugada ou de
nevoentos dias de chuva, de um abstraccionismo cheio de memórias, existenciais
e culturais, de uma poética da terra e do mar. Sucessivas leituras e releituras
da paisagem têm sido concretizadas sobre a pintura de Armando Alves. É
inevitável a dupla leitura das paisagens geradas entre o Alentejo, no sul de
Portugal, e Matosinhos, no norte litoral do país. O poeta Eugénio de Andrade
expressou claramente esta duplicidade, num texto de 1987: Ele veio da planície,
como se sabe. Veio da ondulação das searas, ininterrupta, até quando não há
vento. Só muitos, muitos anos depois descobrirá dentro de si outra ondulação –
a do mar, agora a dois passos de casa. Curiosamente – ou não – as paisagens
realizadas já neste século, regressam aos motivos do Alentejo, onde nasceu, e
reintroduzem grandes estruturas de árvores que se recortam sobre os fundos
longínquos, revelando a fidelidade do artista aos lugares e aos pretextos que
nunca abandonou, mesmo quando se dedicava a outras propostas visuais e
plásticas.
Laura Castro
Capa do catálogo
2012
Acrílico sobre tela | 100 x 100
cm
2016
Acrílico sobre tela | 100 x 100
cm
2016
Acrílico sobre tela | 100 x 81
cm
Armando Alves
Hernâni Matos
Capa do catálogo
1955 Óleo sobre platex | 41
x 58 cm
1956 Óleo sobre platex | 57
x 36 cm
1960 Óleo sobre platex | 49,5
x 68 cm
1964 Acrílico sobre tela | 43
x 53 cm
1978 Acrílico sobre tela | 60,5
x 60,5 cm
1985 Acrílico sobre tela | 30
x 40 cm
2012 Acrílico sobre tela | 100
x 100 cm
2012 Acrílico sobre tela | 50
x 50 cm
2016 Acrílico sobre tela | 60
x 60 cm
2016 Acrílico sobre tela | 60
x 60 cm
2016 Acrílico sobre tela | 100
x 81 cm
Armando Alves
Notas biográficas
(Do catálogo)
Armando Alves nasceu em Estremoz, em
1935. Fez o Curso de Preparação às Belas Artes na Escola de Artes Decorativas
António Arroio, em Lisboa. Completou o Curso de Pintura na Escola Superior de
Belas Artes do Porto, onde foi Professor Assistente entre 1962 e 1973. A sua obra tem sido
exposta frequentemente no país e no estrangeiro. Está representado em diversas
colecções particulares e organismos públicos. Desde cedo ligado às artes
gráficas, a ele se deve, com a sua actividade, uma profunda renovação e valorização
nessa área, desde logo demonstrada na exposição individual que realizou na
Escola Superior de Belas Artes do Porto, em 1965, e de então para cá em muitas
outras realizações.
1956 X Exposição Geral de Artes
Plásticas, Lisboa, SNBA; Exposição de Arte Moderna, Póvoa de Varzim 1957 Exposição no Clube de Campismo de
Setúbal; 1ª Exposição de Artes Plásticas, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 1958 11 Pintores Portugueses, Madrid,
Galeria Abril; II Salão de Primavera da Costa do Sol, Estoril; VII Exposição
Magna da Escola Superior de Belas Artes do Porto; Começa a trabalhar em Artes
Gráficas 1959 VIII Exposição Magna
da Escola Superior de Belas Artes do Porto 1960
2ª Exposição Extra-Escolar dos Alunos da Escola Superior de Belas Artes do
Porto, no Porto, Coimbra e Lisboa; IX Exposição Magna da Escola Superior de
Belas Artes do Porto; Exposição de Arte Moderna, Amarante; Salão 60, Fenianos,
Porto; Doze Artistas da Metrópole, Lourenço Marques; Festival de S. Lucas,
Évora 1961 3ª Exposição
Extra-Escolar dos Alunos da Escola Superior de Belas Artes do Porto, no Porto,
Coimbra e Lisboa; X Exposição Magna da Escola Superior de Belas Artes do Porto;
Arte Portuguesa, Antuérpia; Arte Portuguesa, Anvers, Bélgica; II Bienal de
Paris – Jovem Pintura, Paris; Exposição de Artes Plásticas (integrada na Queima
das Fitas), Coimbra – 1º Prémio de Pintura 1962
Conclui o Curso Superior de Pintura, na Escola Superior de Belas Artes do
Porto, com classificação final de 20 valores; É convidado a exercer o cargo de
Professor Assistente na mesma Escola; XI Exposição Magna da Escola Superior de
Belas Artes do Porto; Exposição de Artes Plásticas, organizada pelo Lusitano
Ginásio Clube 1963 Exposição
inaugural da Cooperativa de Actividades Artísticas Árvore, Porto; XII Exposição
Magna da Escola Superior de Belas Artes do Porto 1964 A
convite da Fundação Calouste Gulbenkian, efectua uma viagem de estudo a
Inglaterra 1965 Primeiro Salão de
Primavera, Guimarães; Exposição individual na Cooperativa de Actividades
Artísticas Árvore; 1ª exposição individual de Artes Gráficas, na Escola
Superior de Belas Artes do Porto; Viagens de estudo a Espanha e França 1966 Exposição da Fundação Calouste
Gulbenkian, Bagdad; XV Exposição Magna da Escola Superior de Belas Artes do
Porto; Exposição de Arte Moderna no Cinquentenário da Morte de Amadeo de
Souza-Cardoso, Amarante 1967
Exposição inaugural da Galeria Divulgação, Porto; Exposição de Arte Portuguesa,
Bagdad (organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian); XVI Exposição Magna da
Escola Superior de Belas Artes do Porto 1968
Constitui o Grupo Os Quatro Vintes (com Ângelo de Sousa, Jorge Pinheiro e José
Rodrigues); Exposição Os Quatro Vintes, Cooperativa Árvore e Galeria Domingues
Alvarez, Porto; Exposição de Arte Moderna, Museu de José Malhoa, Caldas da
Rainha; Direcção Gráfica da Editorial Inova, fundada este ano; Dirige
graficamente a obra Daqui Houve Nome Portugal (antologia de verso e prosa sobre
o Porto, organizada por Eugénio de Andrade, edição especial comemorativa dos
1100 anos da cidade do Porto) 1969
Exposição de homenagem a Souza-Cardoso, Amarante; Exposição Os Quatro Vintes,
Galeria Zen, no Porto, e em Lisboa na SNBA; Dirige graficamente a obra Cartas
Portuguesas atribuídas a Mariana Alcoforado (traduzidas por Eugénio de Andrade,
com desenhos de José Rodrigues, edição especial comemorativa dos 300 anos de
publicação do texto original) 1970
Exposição Os Quatro Vintes, Galeria Jacques Desbrière, Paris; Poster Catarina
Eufémia, com desenho de José Rodrigues e poema de Sophia de Mello Breyner Andresen
1971 Direcção gráfica da obra
Memórias de Alegria (antologia de verso e prosa sobre Coimbra, organizada por
Eugénio de Andrade, edição especial comemorativa do centenário da “Geração de 70” ); Direcção gráfica de
Ostinato Rigore, de Eugénio de Andrade, cuja capa reproduz um desenho seu;
Poster Meditação em Catarina, poema de Egito Gonçalves, com desenho de Augusto
Gomes 1972 Dirige graficamente a
obra Variações sobre um Corpo (antologia de poesia erótica contemporânea
organizada por Eugénio de Andrade, com 26 desenhos de José Rodrigues); Dirige
graficamente a obra Versos e alguma prosa de Luís de Camões (antologia
organizada por Eugénio de Andrade, comemorativa dos 450 anos do nascimento de
Camões); Realiza graficamente a Biblioteca Camiliana, dirigida por Alexandre
Cabral 1973 Realiza graficamente a
colecção de poesia Indícios de Oiro; Cartaz comemorativo da 1ª Exposição de
Ourivesaria Artesanal de Gondomar; Cartaz Nicolau Nasoni Arquitecto do Porto,
na come moração do II Centenário; Exposição Colectiva, Galeria Dois, Porto 1974 Cartaz A Vontade Popular, MDP;
Ilustra e dirige graficamente O Elefante Cor-de-Rosa, livro infantil de Luísa
Dacosta, editado pela Figueirinhas, Porto 1975
Levantamento da Arte do século XX no Porto, Museu Nacional Soares dos Reis;
Poster Povo/MFA (homenagem a Vasco Gonçalves, com desenho de Armando Alves e
poema de Eugénio de Andrade); Direcção gráfica da Editorial Limiar, fundada
neste ano; Cartaz comemorativo do 53º Dia Mundial da Cooperação; Cartaz
Emigrante – Dinamização Cultural; Cartaz comemorativo do Ano Internacional da
Mulher; Cartaz comemorativo do Dia Mundial da Infância; Cartaz e cenários para
a peça Lux in Tenebris, sobre o texto de Bertolt Brecht, com encenação de Pere
Planella, levada à cena pelo Seiva Trupe, Porto; Participação no Mural
Colectivo de Viseu 1976 Dirige a
exposição e a organização gráfica do catálogo da Exposição 30 anos de Eugénio
de Andrade, realizada pela Inova, na Fundação Engenheiro António de Almeida,
Porto 1977 Dirige a exposição e
organização do catálogo da Semana de Colóquios e Cinema dedicada à obra de
Vergílio Ferreira, realizada pela Editorial Inova no Ateneu Comercial do Porto;
Programa para os concertos de Homenagem a Fernando Lopes-Graça no seu 70º
aniversário; Cartaz para o Campeonato da Europa de Cadetes – Taça Jean Becker –
Ténis CTP 1978 Exposição individual,
na Galeria Jornal de Notícias, Porto, sendo na ocasião publicado pela Editorial
Inova um catálogo com ampla documentação iconográfica e crítica; Cartaz e
programa para Os Emigrantes, peça de Slawomir Mrozek, encenada por João
Lourenço e levada à cena pelo Teatro Experimental do Porto; Poster de Augusto
Gomes, com texto de Eugénio de Andrade 1979
Dirige graficamente a última edição da Editorial Inova Poemas do Último Século
Antes do Homem 1980 Direcção gráfica
da Editorial Oiro do Dia, sucessora da Inova; Realização gráfica, nesta
editora, da colecção de poesia Obscuro Domínio e O Aprendiz de Feiticeiro 1981 Exposição individual, na Galeria
Jornal de Notícias, Porto, sendo por essa altura editado pela Oiro do Dia um
álbum com três plaquetas dedicadas a Armando Alves e com desenhos seus: A
condição do olhar, de Maria Alzira Seixo, A plenos pulmões, de Herberto Helder
e Armando Alves e A lâmpada de Aladino, de Eduarda Chiote; Direcção gráfica do
catálogo Exposição Retrospectiva dos 50 primeiros espectáculos do Teatro
Experimental do Porto 1982 Exposição
Aspectos da Arte Abstracta, 1970--1980, SNBA, Lisboa; Exposição Arteder/82 –
Muestra Internacional de Arte Gráfica, Bilbao; Realiza a exposição O Pintor e a
cidade (aguarelas de António Cruz sobre o Porto e outros lugares, na Casa do
Infante), e dirige graficamente, na Oiro do Dia, a edição de um álbum com o
mesmo título. Dirige graficamente as seguintes edições: Maternidade, de Almada
Negreiros, para a Imprensa Nacional, Os Lusíadas, com desenhos de José
Rodrigues, para a Livraria Figueirinhas e Obras Completas de Manuel da Fonseca,
para a Editorial Caminho 1983
Exposição de Artes Gráficas, Museu dos Biscainhos, Braga; 1ª Exposição Nacional
de Desenho, Cooperativa Árvore, Porto; Mostra de Artes Gráficas Grafiporto 83,
Museu Nacional Soares dos Reis, Porto – 1º Prémio 1984; Quadros de uma Exposição, Posto de Turismo da Câmara
Municipal de Matosinhos; Exposição Colectiva, Galeria Altamira, Lisboa (com
Jorge Pinheiro, José Rodrigues, Mário Américo e Zulmiro de Carvalho); 15
Artistas Portugueses, Goethe Institut, Alemanha Ocidental; IV Bienal
Internacional de Vila Nova de Cerveira 1985
Exposição Colectiva, Atelier 15, Lisboa; Exposição Os Quatro Vintes vinte anos
depois, Casa do Infante, Porto, com catálogo editado pela Oiro do Dia;
Exposição individual de Serigrafias, no Museu dos Biscainhos, Braga; Exposição
individual de Pintura, na Cooperativa Árvore, Porto, com catálogo editado pela
Oiro do Dia 1986 Arte Portuguesa,
Bordéus 1987 Colectiva de Desenho da
Cooperativa Árvore, Mercado Ferreira Borges, Porto; Exposição individual,
Galeria Nasoni, Porto; Esteve representado na MARCA 87, Madeira (Stand Galeria
Nasoni) 1988 Exposição individual
FIAC’88, Paris (Stand Galeria Nasoni) 1990
Exposição Objectos, na Galeria Nasoni, Porto 1993 Exposição individual na Cooperativa Árvore, Porto 1994 7 Artistas Trabalham a Prata,
Galeria Santos, Porto; Exposição
individual, Galeria Degrau Arte, Porto; Zeitgenõssische Kunst aus Portugal,
Wiesloch 1995 Exposição de Arte
Portuguesa Contemporânea, Amarante e Matosinhos; Bienal Internacional de Arte
de Vila Nova da Cerveira; Exposição individual, Galeria Fernando Santos, Porto;
Justiça, Galeria da Praça, Porto; Zeitgenõssische Kunst aus Portugal,
Heidelberg e Bona 1996 Dimensão no
Desenho, Paço Imperial, Rio de Janeiro; Dez Pintores Portugueses, na Bienal de
Zamora; Exposição individual, na Pousada de S. Francisco, Beja; Exposição
Colectiva, Delaunay Galeria de Arte, Vila do Conde; Exposição Colectiva,
Associação Nacional de Farmácias, Lisboa 1997
Exposição Farmácia, Galeria da Praça, Porto; Exposição individual, na Galeria
Municipal de Vila Franca de Xira 1997-1998 Dimensão do Desenho, Brasília, Belo
Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Belém, Santos, Niterói,
São Paulo, Rio de Janeiro e Santiago do Chile 1998 Exposição da Cruz Vermelha, Expo’98, Lisboa; Exposição do
Prémio Nacional de Pintura António Joaquim (artista de Gaia), Vila Nova de
Gaia; VIII Cimeira Ibérica, Cooperativa Árvore, Porto 1999 50 Anos 50 Quadros – Cores do Porto, Colégio Universitário,
Porto; Tesouros de Portugal (integrada nas comemorações do 10 de Junho), Macau;
CIRCA 1968, Fundação de Serralves, Porto (exposição inaugural do Museu de Arte
Contemporânea); Trajectos do Sentir, Galeria Domus Vários (exposição
inaugural), Lisboa 2000 1ª Bienal de
Pintura Domingos Sequeira, Bairro Alto Galeria de Arte, Lisboa; Exposição
individual, na Pousada de Nossa Senhora da Assunção, Arraiolos 2001 Porto 60/70 – Os Artistas da
Cidade, Museu de Serralves e Cooperativa Árvore, Porto; Artistas do Alentejo,
Galeria de Arte Contemporânea EDIA – Empresa e infra-estruturas do Alqueva
S.A.; Arte de Vanguarda no Porto anos 60/70, Galeria da Biblioteca Almeida Garrett,
Porto; Exposição individual, na Galeria Domus Vários, Lisboa 2002 Exposição inaugural, da Galeria
Arte Doze, Lisboa; Exposição Cordeiros 2002 Arte Contemporânea, no Centro de
Congressos do Estoril; Exposição individual Os Lugares do Desenho, no Palacete
Viscondes de Balsemão, Porto; XIX Exposição Colectiva dos Sócios da Cooperativa
Árvore, no Mercado Ferreira Borges, Porto; Exposição Um Sopro de Respiração
(Luísa Dacosta), na Biblioteca Almeida Garrett, Porto; Exposição da Galeria
Arte Doze, Viseu 2003 Exposição
individual, na Galeria das Antas, Porto; Exposição Viagem Ilha de Moçambique,
na Fundação Júlio Resende, Gondomar; Exposição A Árvore no Porto Arte, Feira de
Arte Moderna e Contemporânea; Exposição Portugal de Relance – A Viagem O
Encontro de Dois Povos, no Museu Brasileiro de escultura em S. Paulo, Brasil;
Exposição Mestre de Pintura, na Galeria Cordeiros, Porto; Exposição Artistas
Portugueses Contemporâneos, colecção da Casa da Cerca, no Palácio da Galeria
Tavira 2004 Exposição Viagem – Ilha
de Moçambique (organizada pela Fundação Júlio Resende com o apoio da Fundação
Oriente), Maputo, Moçambique; Exposição individual de Desenho, Casa da Cerca,
Almada (com apresentação do Cartaz para o Festival Internacional de Teatro de
Almada); Exposição individual Um sentimento da Paisagem, Galeria S. Mamede,
Porto 2005 Exposição individual, na
Galeria S. Mamede, Lisboa; Exposição inaugural, Galeria Maria Braga, Vilar de
Mouros 2006 Exposição individual 4 Tapeçarias e algumas Pinturas, no Museu
Serpa Pinto, Cinfães; Exposição individual Tapeçaria e Pintura, na Galeria Mali
Brito, Porto; Exposição colectiva 11 Esculturas para Eugénio de Andrade, no
primeiro aniversário da morte do Poeta, na Biblioteca Florbela Espanca,
Matosinhos; No dia 10 de Junho é agraciado pelo Presidente da República com o
Grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito; Em Outubro é homenageado pelo
Município de Estremoz com a Medalha de Mérito Municipal – Ouro; Exposição
individual A morada de um Pintor, na Galeria São Mamede, Lisboa 2007 Exposição individual, na Galeria
S. Mamede, Lisboa; Exposição Escultura com Afetos, no Armazém das Artes –
Fundação Cultural, Alcobaça; Exposição Escultura com Afectos, na Sociedade de
Belas Artes, Lisboa; Exposição Colectiva A Arte e a Saúde, no Hospital de Santa
Maria, Lisboa, organizada por Cordeiros-Galeria; Exposição Paisagem Portuguesa
Contemporânea, em Ryhad, Arábia Saudita; Exposição Colectiva, Galeria
Cordeiros, na Alfândega do Porto; Exposição Colectiva 25 Artistas, na Galeria
Cordeiros, Porto; Exposição Colectiva Arte na Leira, Viana do Castelo;
Exposição de Escultura abstracta nas décadas de 1960-70, Pavilhão de Portugal,
Coimbra, organizada pela Fundação de Serralves; Exposição Colectiva 20 Pintores
Contemporâneos Portugueses, Claustros, Instituto Politécnico de Setúbal 2008 Exposição individual Paisagens, no
sétimo aniversário da Eurogaleria, Porto; Exposição Linha do Horizonte – O
motivo da paisagem na arte portuguesa contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil;
Exposição de Artes Plásticas Escola do Porto – Duas Gerações, Bienal de Arte de
Chaves; 23.ª Exposição Colectiva dos Sócios da Árvore, na Cooperativa Árvore,
Porto; Exposição Linha do Horizonte – O motivo da paisagem na arte portuguesa
contemporânea, Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto; Exposição Colectiva
Escultura Abstracta nas Décadas de 1960-1970 na Colecção da Fundação de
Serralves, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Bragança; Feira Arte
Lisboa 2008, na Galeria São Mamede 2009 Exposição colectiva do acervo da
Fundação de Serralves, Serralves 2009 – A Colecção, Fundação de Serralves,
Porto; Exposição colectiva Arte Tecida – Tapeçaria de Portalegre na Arte
Contemporânea, no Fórum Cultural de Ermesinde; Exposição colectiva, na galeria
São Mamede, Porto; 24.ª Exposição Colectiva dos Sócios da Árvore, na
Cooperativa Árvore, Porto; Exposição individual, na Galeria Valbom, Lisboa;
Feira Arte Lisboa 2009, na Galeria São Mamede e Galeria Valbom; Atribuição do
Prémio de Artes Casino da Póvoa 2009, em Dezembro, Póvoa de Varzim; Exposição
antológica O Sentido de Um Trajecto, no Fórum de Ermesinde 2010 Exposição colectiva Desenho Português no Egipto, Palácio Amir
Taz, Cairo; Exposição colectiva 9 x 16, Eurogaleria, Porto; Exposição
individual O Sentido de Um Trajecto, em Março, no Armazém das Artes – Fundação
Cultural, Alcobaça; Exposição colectiva 7 Caminhos Partilhados, na Galeria Cor
Espontânea, Porto; 25.ª Exposição Colectiva dos Sócios da Árvore, na
Cooperativa Árvore, Porto; Exposição colectiva Pintura no Pára-Vento, Porto;
Exposição colectiva As Mãos, a Alma, na Associação dos Jornalistas e Homens de
Letras do Porto; Exposição antológica O Sentido de Um Trajecto, no Centro
Cultural Adriano Moreira, Bragança; Feira Arte Lisboa 2010, na Galeria São
Mamede 2011 Exposição colectiva A
Propósito da Natureza, na Casa da Cerca, no Centro de Arte Contemporânea,
Almada; Exposição antológica O Sentido de Um Trajecto, em Fevereiro, na Sala
Encarnacion Deputation de Zamora; Exposição colectiva Arte Contemporânea –
Obras da Colecção do Município de Almada, no Armazém das Artes, Alcobaça;
Exposição colectiva de apoio à Liga Portuguesa Contra o Cancro, no Museu do
Douro, Peso da Régua; Exposição colectiva 2.º Aniversário do Jornal As Artes
entre as Letras, no Museu Municipal de Espinho; Exposição Depois dos Quatro
Vintes – Percursos Individuais, no Palácio das Artes, Porto; Feira Arte Lisboa
2011, na Galeria São Mamede e Galeria Valbom 2012 Exposição colectiva Nós na
Arte – Tapeçaria de Portalegre e Arte Contemporânea, no Museu do Douro, Museu
de Lamego, Museu do Côa, Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Museu do
Abade de Baçal e Mosteiro de Santa Maria de Salzedas; Exposição individual
Árvores, Galeria São Mamede, Porto 2013
Exposição individual Árvores, na galeria São Mamede, Lisboa; Exposição
colectiva Escultura Abstracta nas Décadas de 1960/1970 na Colecção da Fundação
de Serralves, na Galeria Municipal de Matosinhos; Exposição colectiva Entre as
margens – Representações da Engenharia na Arte Portuguesa, no Museu Nacional de
Soares dos Reis, Porto; Exposição colectiva na Galeria São Mamede, Vale do
Lobo, Algarve; Exposição colectiva na Galeria São Mamede, Lisboa; Exposição
colectiva na Assembleia da República Árvore 50 Anos de Obra Gráfica; Exposição
individual Ser Solidário, na Galeria AmiArte, Porto 2014 Exposição individual
Árvores, na Cooperativa Árvore, Porto; Exposição individual Armando Alves, na
Galeria Bombarda, Porto; Exposição colectiva A Senhora do Manto Largo – Um
Olhar Contemporâneo, na Sede da Lusitania Seguros, Lisboa 2015 Exposição colectiva Nós na Arte – Tapeçaria de Portalegre e
Arte Contemporânea, na Fundação Manuel António da Mota, Porto; Exposição
colectiva Arte Contemporânea – Artistas Portugueses, no Conselho Distrital do
Porto da Ordem dos Advogados, Porto; Participação como artista convidado na 1.ª
Bienal Arte de Gaia 2015, Vila Nova de Gaia; 29.ª Exposição Colectiva de Sócios
da Árvore, no Museu Soares dos Reis, Porto; Exposição colectiva XIX Bienal
Festa do Avante 2015, Seixal; Exposição colectiva Se as Serras, na Quinta do
Ervedal, Baião 2016 Exposição
colectiva Art 4 Moz – Artistas Solidários com a Saúde de Moçambique, na Douro
Marina, Vila Nova de Gaia; Exposição colectiva Gaiarte/Onda Bienal, Vila Nova
de Gaia; Exposição colectiva Em Torno de Camélia, no Espaço Porto Cruz, Vila
Nova de Gaia; Exposição individual Uma Grande, Imensa Fidelidade, na Galeria
Rastro, Figueira da Foz; XXX Exposição Coletiva dos Sócios da Árvore, no Museu
Soares dos Reis, Porto; Exposição Coletiva Arte Para a Casa do Caminho, Hotel
The Yeatman, Vila Nova de Gaia; Exposição Coletiva Porto com Sentido, na
Fundação Manuel António da Mota, Porto; 80 anos/80 Interpretações de José
Rodrigues - Homenagem ao Mestre, na Fundação Escultor José Rodrigues, Porto;
Exposição individual Armando Alves - Pintura e Desenho, na Oficina Cultural do
Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Hernâni Matos
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