Moringue antropomórfico. Fabrico da Olaria Alfacinha.
Estremoz, anos 40 do séc. XX.
De vez em quando vislumbro objectos que tangem as tensas cordas de violino da minha alma. Então, olho-os melhor, miro-os e remiro-os, trespasso-os com o meu olhar e eles revelam-se em toda a sua plenitude, para além daquilo que é óbvio. Digo-lhes: Olá! Então e só então, eles me recebem de braços abertos, como se um deles se tratasse. Contam-me então as suas estórias, às quais outras estórias se seguirão. É então que eu, repórter de concertos de violino, escrevo na pauta de papel, tudo aquilo que tocaram e eu consegui entender.
Publicado inicialmente em 15 de Abril de 2021
Que maravilha !
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