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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Contra a Troika, marchar, marchar.

O Quarto Estado (1901).
Giuseppe Pellizza da Volpedo (1868-1907).
Óleo sobre tela (293 x 545 cm).
Civica Galleria d'Arte Moderna, Milano.

As ruas são espaços públicos multifuncionais. Por eles transitam fluxos de pessoas, veículos e animais. São espaços de passeio, de convívio, de cavaqueira, de aprendizagem, de trabalho, de negócio, de cultura, de prática desportiva, lúdicos, de prazer e, para os mais desafortunados, o único espaço de que dispõem para viver, comer e dormir.
Para além disso, são também espaços de protesto e de luta. Nesse sentido têm que ser utilizados contra as novas orientações da Troika e do (des)Governo) daqueles que nos (des)governam.
- VOLTEMOS À RUA, DE UMA VEZ POR TODAS!
- COMBATAMOS QUEM NOS QUER MANDAR PARA O INFERNO!
- MOSTREMOS O INVERNO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO!

16 comentários:

  1. Caro Hernâni

    De acordo consigo, mas ..... eu só vou para a rua se me apresentarem uma alternativa credível, séria e honesta. Não embandeiro em populismos de vamos para a rua, e depois logo se vê, como tenho ouvido muitos para aí dizer. Sabe eu sou como o António Aleixo, tenho 58 anos, e na minha vida já vi muitos impérios e muitas promessas de impérios, à esquerda e à direita, por isso agora só vou quando acredito, quando aceito que eles são melhores do que eu!!!
    Gastámos todos o que tínhamos e não tínhamos, vivemos à grande e à francesa, casas, carros, segundas casas, segundos carros etc etc, mas não tinhamos dinheiro para tudo isto, fomos ludubriados pelo grande capital, quisemos ser todos muito ricos e LIXÁMO-NOS!! agora que fazer meu bom Amigo? levar o país para a ruína social e económica? Apareça um só que seja, a dar um caminho com luz ao fundo do tunel e aí vou eu. Agora tretas como eu ouço para aí, de temos que mudar de políticas, temos que crescer na auteridade, e outras conversas fiadas, não me convencem, e só são mais do mesmo, que nestes últimos 38 anos de democracia da treta para aí tivemos e que nos conduziram à desgraça a que hoje chegámos. Olhe não foi por acaso que o Salazer noutro dia foi o homem mais popular de Portugal. O povo está farto dos políticos!!! Das suas promessas todas falsas, depois cavam para a Europa, Nações Unidas, estudar filosofia, vivem em grandes casas com 10 assoalhas e muitos bons quadros, refugiam-se nas universidades a ensinar aquilo que não sabem, são professores diplomados, mas na política o diploma desles só nos trouxe a desgraça, até uns são doutores da mula-russa (eu o rafeiro com pedigree mais nobre de Portugal ao pé dessa gente só posso ser professor doutor, pelo menos, com curso tirado na ilustre Universidade de Cacilhas, com direito a diploma e tudo!!!!), uma miséria é o que é e depois somos governados por estes políticos
    ! Valha-nos Deus os anjos e arcanjos!!!
    Não se iluda com manifes de 50.000 portugueses, porque eu pergunto-lhe o que pensam os outros 9.950.000? o que pensam? Depois do 25 de Abril tínhamos monumentais manifes do PCP e depois nas urnas ficaram-se pelos 11% !! Meu Amigo essa da luta na rua em adiro e vou na frente consigo, na primeira fila, mas arranje-me lá um bom pastor com um bom cajado para dar umas boas pauladas a esta malandragem toda!!!
    Estou consigo, mas de outra maneira! Fico à espera que me arranje o pastor!!!

    Tenha um bom dia e receba um abraço deste amigo que muito o estima.
    Pedro

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    1. Pedro:
      Obrigado pelo seu comemtário.
      Um abraço.

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    2. Curiosa esta posição do anónimo.Vivi 43 anos em ditadura.Não gostei.Durante todos esses anos, ouvi sempre falar de "os políticos" como sendo "os outros", os do contra, os maus.Porque quem tinha o poder,durante toda a ditadura, não era "político".
      O anónimo também acha o mesmo.Parece que sabe que todos os políticos são iguais,são maus.
      Para ele isto significa que não há saída,não há alternativa.É claro que, de acordo com o que escreve, HÁ realmente uma saida -- voltar à ditadura,que isso sim é gente séria e de confiança.
      Um poeta espanhol(António Machado) escreveu
      "caminhante não há caminho, o caminho faz a andar.São as tuas pegadas o caminho".
      Claro que não basta ir para a rua.Será sempre fundamental PENSAR,DISCUTIR,PLANIFICAR -- dá trabalho,mas acaba por ter resultados.
      Que ninguém imagine que vai aparecer um salvador com tudo resolvido -- e se aparecer será um aldrabão, porque dirá que tem na manga todas as soluções.E ficámos a saber que tem pelo menos um seguidor.Até sabemos o nome...
      Chama-se Anónimo.
      E,pasme-se, acha que se fizermos alguma coisa "levaremos o país para a ruína social e económica".Mas para onde julgará êle que estamos a ir?Enfim...

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    3. Raul Calado:
      Obrigado pelo seu comentário.
      Também perfilho a visão de António Machado.

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    4. Sr Raul Calado, parabéns pelo seu pensamento de luz. Para a rua não? ficamos em casa a morrer de loucura e sem dignidade? ele anónimo alheio ao sofrimento das vítimas da ditadura de salazar presas e torturadas pela PIDE, cujos crimes foram a luta pela liberdade e pela justiça, o que não cabe na mente destes políticos ladrões criminosos que estão a vender o património a retalho. Diz o sr. sem nome que os "últimos 38 anos de democracia da treta para aí tivemos e que nos conduziram à desgraça a que hoje chegámos" - O País tem sido (des)governado há 38 anos pelo PS, PSD e CDS são estes partidos que têm levado à desgraça o País, roubando à descarada deixando-nos na penúria, autorizados pelo eleitorado. É o eletorado responsável por esta desgraça. Vamos para a rua sim e já agora era bom que todos nós levássemos um cajado para derrubar quem está a destruir Portugal. Viva a Liberdade Viva Portugal com dignidade.

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    5. Lina:
      Obrigado pelo seu comentário.

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  2. Pois eu saio à rua !
    Para gritar "vão para a rua" !
    A rua ainda tem o sabor de uma democracia jovem, com menos anos do que a ditadura de salazar.E saio á rua para usar o espaço com o meu protesto unido aos outros, contra a troika, contra este governo.
    Eu saio e sairei até poder.
    Há bem poucos dias estive a olhar para o quadro do Pelizza...e senti uma força cá dentro ! a força estética e a outra ,que esta obra de arte transmite tão bem. Gostei muito de o ver " O Quarto Estado " no seu blogue, obrigada.
    ana neto

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  3. É preciso ir para a rua.
    Estive e 15 de Setembro e estarei novamente!


    Não creio que exista um caminho "sério e credível" definido, conhecido, que nos possa ser apresentado ...

    "Caminante no hay Camino ... se hace Camino al andar!" - Juan Antonio Morales (http://www.youtube.com/watch?v=2DA3pRht2MA)

    O actual, onde o lucro é privado e o prejuízo público, que retira à sociedade (educação, saúde, direitos sociais) para dar a poucos, este não é certamente o caminho certo.
    Por isso é preciso mostrar a nossa voz, para que se procure um caminho mais justo ...

    Cumprimentos
    José Rodrigues




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    1. José Rodrigues:
      Obrigado pelo seu comentário.
      Marchemos,pois.
      Um abraço

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  4. Boa tarde, amigo Hernâni. Ao fim de algum tempo em que, muito apreciando o seu blog, quis cumprimentá-lo e agradecer-lhe o seu magnífico trabalho, sem conseguir fazê-lo, já que os meus comentários foram sistemáticamente recusados pelo Google, vou hoje insistir de novo. Aguardemos o que sucederá. De qualquer modo, agradeço-lhe que não tenha desistido de mim. Já pensei que, se hoje não conseguir enviar o comentário, lhe enviarei uma mensagem no FacebooK.
    Por outro lado, também lhe quero dizer que " Contra a Troyca, marchar, marchar" sim senhor! Contra eles e seus capangas! Em 1890 o povo levantou-se e agora espero que o faça também!
    Obrigada por tudo.
    mfernanda/.

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    1. Fernanda;
      Obrigado pelo seu comentário.
      Há que marchar!
      Um abraço.

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  5. Acabo de ver que citei um poema que alguém também citou.
    E até mandou o endereço para se ver e ouvir o poema completo.
    Aproveito para aconselhar todos a ir a
    http://www.youtube.com/watch?v=kFH6c3qQnP8.
    Quase um milhão de visitantes...e um coro de umas 30.000 pessoas a ajudar Joan Manuel Serrat e Joaquin Sabina.
    Emocionante

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    1. Raul Calado:
      Obrigado pela partilha. Trata-se, de facto, de uma interpretação emocionante.

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  6. Caro Hernâni Matos,

    Em relação à questão da Troyka, penso que é uma pandemia que está a afectar toda a Europa, e que os politicos que temos não querem dizer basta aos banqueiros, pois contentam-se com umas migalhas.
    Hoje os governos dos países não passam de fantoches, são uns paus mandados.
    Aproveito para lhe deixar este link, cujo conteúdo servirá certamente para complementar aquilo que já sabe.
    http://youtu.be/Qam7h1jMIwI
    Abraço
    Abilio

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    1. Abílio:
      Obrigado pelo seu comentário e pelo link.
      Um abraço.

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