Integrada no
Programa Comemorativo “50 anos em Liberdade: Comemorações do 50º Aniversário da
Revolução de Abril de 1974”, decorreu ontem na Sala de Exposições Temporárias
do Museu Municipal de Estremoz Prof. Joaquim Vermelho, a inauguração da
exposição de artes plásticas NEO-REALISMO / MEMÓRIAS GUARDADAS / COLECÇÃO
HERNÂNI MATOS.
No acto
inaugural, participaram cerca de 4 dezenas de convidados, cuja presença e
afecto foi para mim gratificante. Presidiu ao evento, o Senhor Presidente da
Câmara Municipal de Estremoz, José Daniel Pena Sadio, a quem agradeço as
palavras amigas, bem como ao Chefe de Divisão, Hugo Guerreiro, o qual no mesmo
sentido o antecedeu no uso da palavra.
Seguidamente, coube-me a mim igual papel, tendo agradecido as
facilidades concedidas pelo Município. De resto e como não podia deixar de ser,
procurei dar uma visão do que que foi o movimento neo-realista português, o
modo como surgiu e porque surgiu, os seus marcos mais importantes, as lutas em
que se envolveu antes do 25 de Abril, bem como as suas naturais implicações.
A terminar,
orientei uma visita guiada à exposição, procurando facilitar a leitura e
interpretação das obras dos artistas plásticos patentes ao público: Júlio
Pomar, António Cunhal, Lima de Freitas, Júlio Resende, Manuel Ribeiro de Pavia,
Cipriano Dourado, Rogério Ribeiro, Alice Jorge, Jorge de Almeida Monteiro,
Espiga Pinto, Querubim Lapa e Aníbal Falcato Alves. No seu conjunto, as obras
expostas são em número de 40 e distribuem-se por diferentes tipologias: desenho
a grafite, desenho a tinta-da-China, guache, aguarela, técnica mista,
serigrafia, linoleogravura, xilogravura, litografia, água forte e água tinta e
colagem. A mostra estará patente ao público até ao próximo dia 15 de Setembro.
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