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sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Verão na Pintura Portuguesa


Junho – A ceifa [Século XVI (1517-1551)]. António de Holanda (?-?).
Iluminura (10,8x14 cm) do “Livro de Horas de D. Manuel I”.
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.

O Verão, estação caracterizada por elevadas temperaturas, abrange os meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro. A pintura portuguesa alegórica a esta época reflecte a actividade ao ar livre, característica deste período. Por um lado, as actividades agro-pastoris: tosquia de ovelhas e ceifa (Junho), debulha dos cereais nas eiras (Julho), transporte e armazenagem dos cereais (Agosto) e vindima (Setembro). Por outro lado, actividades lúdicas como os banhos de praia ou a caça.
Por ordem cronológica, os pintores por nós identificados que abordaram a temática “Verão” foram: António de Holanda (?-?), Oficina de Simon Bening (1483-1561), Autor desconhecido (Séc. XVII), Autor desconhecido (Séc. XVIII), Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929), D. Carlos de Bragança (1863 -1908), José Malhoa (1855-1933), Milly Possoz (1888-1967), Manuel Jardim (1884-1923), João Marques de Oliveira (1853-1927), Dordio Gomes (1890-1976), Mário Augusto (1895 - 1941), Lázaro Lozano (1906-1999) e Eduardo Malta (1900 - 1967).

Publicado inicialmente a 22 de Junho de 2012

Julho – A debulha [Século XVI (1517-1551)]. António de Holanda (?-?).
Iluminura (10,8x14 cm) do “Livro de Horas de D. Manuel I”.
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa. 

Agosto – O armazenamento do cereal [Século XVI (1517-1551)].
António de Holanda (?-?). Iluminura (10,8x14 cm) do “Livro de
Horas de D. Manuel I”. Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa. 

Setembro – As vindimas [Século XVI (1517-1551)]. António de Holanda (?-?).
Iluminura (10,8x14 cm) do “Livro de Horas de D. Manuel I".
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa. 

Junho [Século XVI (1530-1534)]. Oficina de Simon Bening (1483-1561).
Iluminura (9,8x13,3 cm) do “Livro de Horas de D. Fernando”.
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa. 

Agosto [Século XVI (1530-1534)]. Oficina de Simon Bening (1483-1561).
Iluminura (9,8x13,3 cm) do “Livro de Horas de D. Fernando”.
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa. 

Setembro [Século XVI (1530-1534)]. Oficina de Simon Bening (1483-1561).
Iluminura (9,8x13,3 cm) do “Livro de Horas de D. Fernando”.
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa. 

O Verão (Séc. XVII). Autor desconhecido (Séc. XVII). Óleo sobre tela (80x112 cm).
Museu de Évora.  

Cena de Merenda de Caça no Verão (1767). Autor desconhecido (Séc. XVIII).
Óleo sobre tela (192 x 156 cm). Palácio Nacional de Queluz.  

Alegoria do Verão (Séc. XIX). Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929).
Óleo sobre tela (88 x 146,8 cm). Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa. 

Praia de Cascais (1906). D. Carlos de Bragança (1863 -1908).
Aguarela sobre papel (24x16,5 cm). Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Lisboa.
 
Praia das Maçãs (1918). José Malhoa (1855-1933). Óleo sobre madeira (69x87 cm).
Museu do Chiado – MNAC, Lisboa. 

Praia de pescadores – Cascais (1919). Milly Possoz (1888-1967). Pintura a guache
sobre papel (56x68,5 cm). Museu do Chiado – MNAC, Lisboa. 

Na praia - crianças na praia (Séc. XX). Manuel Jardim (1884-1923). Óleo
sobre madeira (24x18,7 cm). Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra. 

PRAIA DE PESCADORES - PÓVOA DE VARZIM (Séc. XIX). João Marques de Oliveira
(1853-1927). Óleo sobre madeira (45x33 cm). Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha. 

Verão" ou "A Ceifa". Dordio Gomes (1890-1976). Aguarela sobre papel. 

Praia da Figueira da Foz (1935). Mário Augusto (1895 - 1941). Óleo sobre cartão
(26,5x34,8 cm). Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Lisboa. 

Nu na Praia (1947). Lázaro Lozano (1906-1999). Óleo sobre tela
(123x96,5 cm). Museu José Malhoa, Caldas da Rainha. 

O Verão (Séc. XX). Eduardo Malta (1900 - 1967). Óleo sobre tela
(46,2x 33 cm). Museu José Malhoa, Caldas da Rainha.

10 comentários:

  1. Maravilhosas pinturas de famosos pintores relativas ao verão, estação quente bem representada nas pinturas. Fico grata por esta escolha, que homenageia estas figuras importantes na vida artística. Continua a surpreender professor, os meus parabéns.
    Rosa Casquinha

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    1. Obrigado, Rosa.
      É importante divulgarmos marcos fundamentais da nossa cultura nacional e transtagana. Esse o sentido da minha intervenção cívica.
      Um abraço para si, Rosa.

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  2. Maravilhoso "retábulo" de como o Verão tem vindo a ser vivido por quem o "habitou / habita".... Parabéns pelas escolhas!... Só a partir do Séc XVIII existe um esboço do Verão enquanto lazer!... E com renovados parabéns , fico - me por aqui!
    Conceição

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    1. Conceição:
      Obrigado pelo seu comentário.
      Pesquisar, escrever, construir algo a partir de pouco mais que coisa nenhuma, é a minha forma de dar um modesto contributo para um mundo melhor. E fazê-lo deixa-me bem com a minha alma. É por aí que eu vou.

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  3. ...Que frase fascinante " construir algo a partir de pouco mais que coisa nenhuma"....Que parece constituir - se como uma manifestação, em ter,assumidamente, encontrado um lugar no PALCO DA VIDA .... antes que a "cortina caia"
    Obrigada pela "desinstalação" que provocou ao meu quotidiano

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    1. Como escritor, jornalista e bloger sou um actor. Represento o papel da minha própria vida. Esse e mais nenhum. Esse é o papel magno da minha carreira. Sou eu que escrevo o enredo e sou director de cena de mim próprio. E cresço quando o silêncio se transmuta em palavras. Então sou maior do que eu, porque atinjo a dimensão de mim próprio.

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  4. De há um tempo a esta parte que venho acompanhando este seu blog. O seu entusiasmo e trabalho de pesquisa em prol das artes e artesanato alentejanos em particular e portugueses em geral, são por demais evidentes e dignos da maior admiração. Os meus PARABÉNS e votos dos maiores sucessos.

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    1. Obrigado amigo pelo seu comentário. Continuarei a fazer o que melhor posso e sei, como é meu timbre, no respeito pelos meus leitores e amigos.

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  5. Obrigada pelos seus textos. O seu blogue, bem como os seus livros, são fontes inesgotáveis de conhecimento. Cumprimentos,

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  6. Ora essa. Não tem de quê.
    Congratulo-me por os meus escritos serem do seu agrado.
    Farei por não desmerecer o interesse manifestado.
    Os meus cumprimentos para si, também.

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