terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Natal na Azulejaria Portuguesa


Natividade ou Adoração dos Pastores (séc. XVI- c. 1580).
Painel de azulejos (500 x 465 cm) atribuído a Marçal de Matos.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Ao longo de mais de cinco séculos, o azulejo tem si usado em Portugal, como elemento associado à arquitectura, não só como revestimento de superfícies, mas também como elemento decorativo.
Pela sua riqueza cromática e pelo seu poder descritivo, o azulejo ilustra bem a mentalidade, o gosto e a história de cada época, sendo muito justamente considerado como uma das criações mais singulares da Cultura Portuguesa e um paradigma da nossa Identidade Cultural Nacional.
A temática do património azulejar português é diversificada e inclui, naturalmente, o tema “Natal”, objecto do presente post, ilustrado com imagens de painéis apresentados sensivelmente por ordem cronológica e legendados com a informação que nos foi possível recolher.

Publicado inicialmente a 29 de Novembro de 2011

Retábulo Nossa Senhora da Vida (c. 1580).
Painel de azulejos (500 x 465 cm), atribuído a Marçal de Matos, Lisboa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Adoração dos Reis Magos (séc. XVII).
Painel de azulejos da Igreja Paroquial de Carcavelos.

A Natividade (séc. XVIII).
Painel de azulejos da Igreja de Arrentela, Seixal.

A Natividade (1720-22).
Painel de azulejos atribuídos ao pintor Manuel da Silva,
 fabricados na Olaria de Agostinho de Paiva, em Coimbra.
Claustro da Sé Catedral de Viseu.

Presépio e Adoração dos Reis Magos (Meados do séc . XVIII).
Painel de azulejos (174 cm x 280 cm) da Arquidiocese de Évora.

Adoração dos Reis Magos (séc. XVIII).
 Painel de azulejos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Salvador, Bahia.

A Adoração dos Magos (finais do séc. XVIII).
 Painel de azulejos (1520 mm x 1230 mm)
 da autoria de Francisco de Paula e Oliveira,
 produzido na Real Fábrica de Louça, ao Rato, em Lisboa.
Museu da Cidade, Lisboa.

Natividade (1746 - 1754). Painel de azulejos portugueses.
 Igreja Basílica do Senhor do Bonfim. São Salvador, Bahia. 

Adoração dos Reis Magos (1760-70).
Painel de azulejos (197,6 x 293 cm), fabrico de Lisboa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa. 

Os Reis Magos (1945).
 Painel de azulejos (131,8 x 132 cm), da autoria de Jorge /Barradas,
 produzido na Fábrica Cerâmica Viúva Lamego.
 Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

8 comentários:

  1. Sei que os tempos não estão para grandes optimismos mas o futuro pode estar nas nossas mãos se soubermos exercer os poucos direitos que ainda nos restam. Aqui deixo o meu desejo de um 2012 tão bom quanto o possível.
    Kaos
    Wehavekaosinthegarden.blogspot.com

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  2. Igualmente para si, amigo. Leia:

    http://www.dotempodaoutrasenhora.blogspot.com/2011/12/vem-ai-o-ano-novo.html

    Um abraço:

    Hernâni Matos

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  3. Excelente trabalho sobre um património artístico único tantas vezes votado ao abandono.

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  4. Muito justamente porque é uma das criações mais singulares da Cultura Portuguesa e um paradigma da nossa Identidade Cultural Nacional, o azulejo português não pode estar ao abandono. Muito tem sido feito. Todavia, muito há a fazer ainda.

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  5. Não podemos deixar a cultura votada ao esquecimento. Bem haja quem luta por dar vida às a todas aquelas raridades esquecidas. Como sempre o professor está na frente. Por isso tem todo o mérito na divulgação os meus parabéns.

    Rosa Casquinha

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  6. Rosa:
    Obrigado pelo seu comentário.
    A vida deve ser partilha. O meu posto é aí.
    Um abraço.
    Hernâni

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  7. Na minha terra Sines ha tão bem alusivos aos pescadores são lindo

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    1. São muito belos os painéis de azulejos historiados da estação ferroviária de Sines, com representações da actividade piscatória.

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